Você sabe o que é Taxa de Rejeição?
Antes de mostrarmos as 7 dicas para reduzir a taxa de rejeição do seu site, é importante que você entenda o que significa essa métrica.
Taxa de Rejeição (ou Bounce Rate, em inglês) é uma métrica super importante para alguns tipos de sites.
Ao contrário do que parece (a julgar pelo nome em português), essa métrica não representa o quanto os visitantes estão ‘rejeitando’ o conteúdo do link onde clicaram. Ela refere-se aos visitantes que entram e saem de um site sem clicar em nenhum outro link.
Em blogs, por exemplo, é bastante recorrente que usuários acessem uma matéria (a partir de um resultado do Google, por exemplo), e saiam dele em seguida, não é mesmo?
Assim, uma alta taxa de rejeição em um site indica que seus visitantes não estão buscando mais conteúdos neste site, não estão clicando nos botões de chamada para ação (call to action) e não estão sendo convertidos em leads.
Viu só como esta métrica é importante?
Em muitos casos, uma alta taxa de rejeição pode indicar que a experiência do usuário é ruim. Entretanto, uma taxa de rejeição aceitável vai variar de acordo com o segmento do site.
Por exemplo, por incrível que pareça, o Google considera uma taxa de até 98% boa para certos segmentos.
Confira a lista já mencionada pelo Google:
40-60% – Sites de conteúdo
30-50% – Sites de geração de leads
70-98% – Blogs
20-40% – Sites de varejo
10-30% – Sites de Serviços
70-90% – Landing Pages Institucionais.
Ainda assim, é possível e altamente recomendado que você procure melhorar a taxa de rejeição dos sites dos seus clientes, independentemente dos segmentos deles.
Confira as dicas abaixo 😉
7 Dicas para Reduzir a Taxa de Rejeição do Seu Site
1. Tempo de carregamento da página
Hoje em dia ninguém hoje tem tempo a perder. E quando um usuário tem que esperar muito tempo (mais de três segundos) para o carregamento de uma página, este site já está gerando uma experiência ruim para ele.
Nada afeta mais a sua taxa de rejeição do que um tempo alto de carregamento das páginas. Portanto, fique atento à velocidade do seu site.
Aqui no blog, em um post anterior, nós explicamos como você pode medir o desempenho das suas páginas.
O tempo de carregamento da página é ainda mais fundamental em dispositivos móveis, já que neles os usuários ficam mais propensos a ficarem frustrados com a lentidão no tempo de carregamento.
2. Mantenha o conteúdo do seu site sempre atualizado
Se algum de seus textos antigos tem uma alta taxa de rejeição, é provável que o conteúdo deles não está entregando aos visitantes o que eles estão procurando.
- Atualize alguns dados, adicione novos exemplos ou um estudo de caso com novas informações;
- Quebre parágrafos longos em parágrafos menores, com apenas uma ideia por parágrafo;
- Ou divida um artigo extenso em dois ou mais artigos menores.
3. Melhore a legibilidade dos textos
Um fator que ajuda (e muito) na legibilidade geral de um site é a duração do conteúdo. Por isso, disponha o conteúdo em parágrafos curtos e fáceis de digerir para que os visitantes possam ler rapidamente o conteúdo que estão procurando.
Verifique também se o conteúdo do seu site é responsivo e ‘consumível’ nas diversas plataformas (Desktops, smartphones e tablets).
Atenção aos seguintes pontos:
- O tamanho da fonte, que influencia em uma leitura agradável;
- O uso de títulos e subtítulos, que facilitam a análise rápida do texto;
- O uso de links para outros textos relacionados no seu próprio site, que aumenta a probabilidade do usuário permanecer nele.
Sobre esta última dica, é importante que você se certifique de que os links sejam abertos em uma nova guia. Isso ajuda a aumentar o tempo que um usuário gasta em um site, pois terá várias páginas abertas ao mesmo tempo.
Você pode testar o quão legível seu site é no www.read-able.com
4. Disponibilize a Pesquisa no Site
Facilite a permanência do visitante no site disponibilizando uma opção para que os visitantes possam pesquisar conteúdo nele de forma fácil.
Muitos sites ainda não possuem a funcionalidade de pesquisa, e isso é um erro que pode contribuir para uma elevada taxa de rejeição.
Se um usuário estiver procurando algo específico que não ver o resultado imediatamente em uma página, essa é uma ferramenta simples e que será super útil.
Se o site tiver uma simples lupa de Pesquisa, os visitantes podem usar para pesquisar o que procuram – ao invés de deixar a página ou o site totalmente.
5. Palavras-chave relevantes (e consistentes)
Use palavras-chave relevantes e realmente aplicáveis a um site.
Se um site tiver uma classificação alta para uma palavra-chave, mas o site não tiver conteúdo sobre esse tópico de palavra-chave, a tendência é que o usuário saia rapidamente dele.
6. Atenção ao Design do site
Garanta que o site tenha um design otimizado. Use um design atrativo e um layout de navegação simples.
E considerando que quase 95% dos clientes deste site estão no mobile, então ele precisa ser otimizado para ele.
Portanto, utilize o conceito de design responsivo para que o seu site seja exibido corretamente em telas de qualquer tamanho e seja otimizado para todos os dispositivos.
Além disso, é recomendável que você teste o seu site em diversos navegadores, isso irá garantir que tudo está funcionando corretamente.
Lembre-se também de que um call-to-action (CTA, chamada para ação) deve estar facilmente visível em um site.
O usuário deve conseguir localizá-lo nos primeiros segundos depois de estar em uma página.
7. Não interrompa a navegação do visitante
Certifique-se de que você não irá interromper a navegação de um visitante.
- Tenha certeza que anúncios de terceiros abrirão em uma nova janela e não redirecionarão o usuário do seu site;
- Certifique-se também que os anúncios estáticos sejam colocados somente dos lados das páginas. Isso é importante para que a atenção do usuário não seja atraída em várias direções;
- Evite incorporar vídeos e sons com reprodução automática;
- Evite popups e lightbox – os usuários geralmente não gostam de pop-ups invasivos, eles podem ser irritantes e frustrantes, interrompendo uma experiência positiva do usuário em um site.
Fontes e Materiais complementares: Blog Hubspot e Infográfico da QuickSprout (Clique aqui para abrir o infográfico em uma nova guia).
Conclusão
O recado essencial e em comum nestas dicas foi: otimize a experiência do usuário para que taxas de rejeição altas possam ser evitadas!
Lembrando que a taxa de rejeição deve ser avaliada para cada uma das fontes de tráfego. E, também, deve ser analisada de cada umas das páginas mais importantes (como as Landing Pages e páginas de venda).
A taxa de rejeição é um KPI que deve ser analisado com o relatório de marcas e as médias passadas pelo Google Analytics.
Ou seja, é através dos dados que extraímos do Google Analytics que podemos descobrir como o site está performando, de onde vem o tráfego para o blog e quais conteúdos tiveram mais acesso!
Para te ajudar nesta tarefa, considere o uso de uma ferramenta de relatórios, como o DashGoo 🙂
O DashGoo é uma ferramenta de relatórios para Google Analytics, Google AdWords, Facebook Insights, Facebook ADS, Youtube e outros.
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E você, tem alguma dica adicional para reduzir a taxa de rejeição de um site? Compartilhe com a gente deixando o seu comentário aqui embaixo! 🙂