Como o modelo das startups pode alavancar sua agência

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Em meio à morte lenta do formato tradicional de agência, as Startups demonstram a força de um modelo que busca por inovações e apresenta novidades ao mercado.

Mesmo em grandes empresas, a concorrência é acirrada e a diferenciação é pequena.

Mas por que morte lenta?

O modelo de negócios de agências sempre foi algo bem simples: elas recebem certa quantia por certos serviços e esses trabalhos são realizados pelos funcionários.

Isto é, elas pagam “cérebros” que conseguem executar cada etapa e, assim, o trabalho é feito.

Queda das Agências?

Esse formato acaba engessando o trabalho. Realizando as mesmas funções diariamente, todos nesse modelo de agência acabam virando máquinas de fazer materiais semelhantes. Dessa forma, certamente perdem espaço para quem traz novidades e um formato novo de trabalho.

Essas empresas precisam, agora, rever seu modelo de negócios para continuar respirando.

Enquanto isso, no modelo das startups o objetivo é entregar algo de valor, com diferencial. Muitas agências podem até defender que também buscam o diferente, mas o serviço acaba sendo, como vimos, automatizado.

Aliás, tudo acaba sendo feito no sentido de executar certo número de tarefas em certa quantidade de tempo.

Startups e Inovação

Mas, afinal de contas, o que é startup exatamente? É importante tocar nesse ponto, pois o termo é muito mal interpretado por aí e, desde que começou a ser usado no Brasil, tem gerado confusão na cabeça das pessoas.

Isso porque sempre foi entendido como sinônimo do ato de começar uma empresa e colocá-la para funcionar.

Porém, uma definição mais atual e correta é: “grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza”, como aponta o especialista em startups Yuri Gitahy, em entrevista para a revista Exame.

Explicando melhor: o negócio é repetível, pois a startup é capaz de entregar o mesmo produto em escala ilimitada, sem muito customizar ou adaptar para cada cliente; ser escalável é crescer a cada dia mais, mas sem que isso tenha influência no modelo de negócios; e a questão da incerteza é pelo fato de que não é possível afirmar que o negócio realmente vai dar certo.

Missão x Trabalho: O que Agências podem Aprender com Startups

Agências podem tirar vários insights observando startups. Como já dissemos, as primeiras acabam automatizando demais o trabalho, visando entregar mais em menos tempo.

Assim, seus funcionários acabam produzindo de forma muito automática, sobretudo os que exercem várias funções.

Inclusive, é importante lembrar que estar ocupado não é sinônimo de progresso, como podemos aprender com Eric Ries, autor do best-seller “A Startup Enxuta”.

Por outro lado, a equipe de uma startup, com toda a sua premissa de inovar, encara todo o job como uma missão, fazendo com que o trabalho seja realizado de forma diferenciada e criativa.

De acordo com a pesquisa Censo Agências 2019, uma das maiores dificuldades de agências de pequeno e médio porte no Brasil é gestão de equipe. É uma questão que pode custar tempo e qualidade.

Já as startups têm estruturas mais enxutas e, também por isso, trabalham de forma mais otimizada.

Dessa maneira, elas conseguem ser mais rápidas não apenas em relação às mudanças de mercado, como também às demandas dos clientes.

A pesquisa ainda indicou que o maior motivo pelo qual agências perdem clientes é: “cliente não percebe valor no serviço prestado” — inclusive, já falamos por aqui sobre 5 coisas que não deixam sua agência deslanchar.

Em contrapartida, as startups oferecem, geralmente, serviços/produtos inovadores e de valor, o que pode significar que, para as agências melhorarem esse ponto, precisam buscar por inovações.

Mas e as Agências? Vão acabar?

As agências de propaganda, por exemplo, tiveram uma grande queda nos últimos anos. Isso devido a vários fatores, como a transformação que a indústria da Comunicação vem passando, inegavelmente, com novos modelos de negócio.

Contudo, não estamos afirmando que elas vão acabar. Nem há previsão em relação a isso.

No entanto, está claro que o modelo tradicional de agência está cada vez mais antiquado e em queda.

Por isso, essas empresas precisam se renovar, buscar novos caminhos. E o formato das startups podem ser uma grande inspiração para isso.

Incontáveis modelos inovadores surgem a cada dia. E, como bem lembram Alexander Osterwalder e Yves Pigneur no livro “Business Model Generation — Inovação em Modelos de Negócios”, “indústrias completamente novas se formam enquanto as antigas desabam”. Por isso, “os inovadores desafiam a velha guarda, que luta fervorosamente para se reinventar”.

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