Nos dias de hoje, seria quase impossível viver sem qualquer tipo de tecnologia, não é mesmo?
O Smartphone já é essencial em nosso dia-a-dia e, cada vez mais, tendemos a automatizar tarefas em nossas vidas.
É aí que entra a Internet das Coisas – e ela veio para nos ajudar ainda mais nesse sentido.
Como uma extensão da internet atual, a Internet das Coisas faz com que objetos do dia a dia tenham a mesma capacidade de comunicação digital que, até então, era reservada somente aos computadores e celulares.
Isso traz inúmeras possibilidades que podem facilitar muitas áreas de nossas vidas!
Se você quiser entender o que é Internet das coisas e conhecer algumas de suas aplicações práticas, continue lendo este post 😉
O que é Internet Das Coisas?
Internet das Coisas (do inglês “Internet of Things”, IoT) pode ser definida como uma rede de objetos físicos que possuem tecnologia com conexão à rede e que são capazes coletar e transmitir dados.
Essas ‘coisas’ podem ser:
- Veículos;
- Eletrodomésticos;
- Dispositivos;
- Roupas, etc.
Quando Surgiu a Internet das Coisas
Costumamos associar a Internet das Coisas a um cenário futurista. Entretanto, muito do que já temos se enquadra no conceito: smart TVs, smartwatches, sistemas de monitoramento, entre outros.
Apesar de parecer algo recente, a ideia por trás do conceito na verdade foi desenvolvida em 1991 por Bill Joy, co-fundador da Sun Microsystems.
Ele trabalhava com uma arquitetura Device-to-Device, focada em fazer dois dispositivos celulares se comunicarem entre si sem utilizar a internet.
Porém, o termo Internet of Things (Internet das coisas), propriamente dito, nasceu somente em 1999, através do pesquisador britânico Kevin Ashton.
Segundo ele, a Internet das coisas:
“… se baseia na ideia de que estamos presenciando o momento em que duas redes distintas – a rede de comunicações humana (exemplificada na internet) e o mundo real das coisas – precisam se encontrar. Um ponto de encontro onde não mais apenas “usaremos um computador”, mas onde o “computador se use” independentemente, de modo a tornar a vida mais eficiente. Os objetos – as ‘coisas’ – estarão conectados entre si e em rede, de modo inteligente, e passarão a ‘sentir’ o mundo ao redor e a interagir.”
(Fonte: Empresa Brasileira, Finep)
Para Que Serve a Internet das Coisas
Como vimos, a Internet das Coisas se baseia na conectividade entre dois ou mais objetos entre si, relacionando-se para criar formas de agilizar e facilitar nossas tarefas do dia-a-dia.
As possibilidades são muito variadas, e não servem só para a nossa vida pessoal, mas para a profissional também.
Para termos um exemplo, basta imaginar o quanto facilitaria a vida de um atleta se o seu celular pusesse interagir com seu tênis, fornecendo dados úteis sobre suas atividades físicas do dia.
Seria bastante prático se o seu tênis de corrida conseguisse captar quantos quilômetros foram percorridos em x minutos e enviasse para o seu Smartphone um relatório com estas informações, certo?
É esse tipo de facilidade que a Internet das Coisas possibilita! 🙂
Exemplos de Uso da Internet das Coisas
Google Glass
Um dos dispositivos que utiliza Internet das Coisas e que mais ficou famoso pelo mundo foi o Google Glass.
Um acessório com formato de óculos, onde você pode tirar fotos, mandar mensagens, gravar vídeos, entre outras funções, tudo com realidade aumentada.
Ano passado foi anunciado o Google Glass Enterprise Edition, agora focado em automatizar a vida dos profissionais dos mais variados ramos.
Oculus Rift
Mais voltado para a realidade virtual, temos o famoso Oculus Rift, que passou uma boa impressão por sua qualidade e pela imersão que consegue proporcionar.
Parece realmente algo de outro mundo, pois você se sente transportado para outro lugar!
Atualmente, porém, as opções disponíveis para se utilizar este dispositivo são apenas para jogos e filmes.
Entretanto, isso não tira o potencial desta tecnologia – pense nos benefícios que isso pode trazer para fins educacionais e profissionais.
(Fonte: texto sobre Oculus Rif e seus requisitos).
Smartwatches
Outro item (e esse já é bem conhecido) são os Smartwatches, relógios que fazem mais do que marcar a hora, contendo funções de GPS e até acesso à internet.
Este dispositivo está ficando cada vez mais comum de ser ver por aí já que diversas marcas estão produzindo o seu próprio.
Lâmpadas Philips Hue
Outro case baseado em Internet das Coisas que é bem conhecido é o da Philips.
Trata-se de um sistema pessoal de iluminação sem fio, que permite controlar com facilidade as luzes usando seu Smartphone.
Chamadas de Hue, essas lâmpadas inteligentes podem ser configuradas para mudar a intensidade e as cores da iluminação para deixar o ambiente mais confortável para cada situação.
Projeto Mobii
Um projeto interessante, e que tem relação com este assunto, é o Projeto Mobii.
Criado pela Ford e Intel, o projeto inclui câmeras no interior do veículo, capazes de fazer uma leitura facial e identificar quem está no volante.
Assim, ele pode saber quem está em seu carro e, até mesmo, autorizar ou não que o veículo seja conduzido por essa pessoa.
E quem não gostaria de ter uma assistente que pudesse ajudar quando mais necessitamos, por mais que sejam coisas simples do cotidiano, não é?
Pois então, na verdade isso já é algo real e possível, graças às assistentes pessoais!
Faz a mesma função que o sistema visto acima pelo Projeto Mobii, porém, mais ampliado, já que você pode usar comandos de voz para realizar funções como: pesquisas na internet, informar a previsão do tempo e temperatura ambiente, chamadas telefônicas e lembretes.
Existem opções, caso tenha dispositivos compatíveis com esse sistema, com funcionalidades como acender a luz, navegar na TV ou até mesmo trancar as portas.
Tendências em Internet das Coisas
Atualmente, as principais aplicações em desenvolvimento concentram-se nas áreas de saúde, alimentos e no controle do meio ambiente.
A tendência, para o futuro, é a sofisticação das aplicações de internet das coisas, com a incorporação de novas tecnologias que poderão trazer ainda mais benefícios para o ser humano.
Casas, carros e cidades inteligentes serão elementos responsáveis pelo impulso desse mercado.
Segundo estimativas, em 2020 o número de dispositivos (ou “coisas”) conectados deverá atingir a marca de 41 bilhões.
Nesse cenário, as empresas que quiserem se destacar deverão começar a prestar atenção na Internet das Coisas.
E já que jovens consumidores são mais exigentes com suas experiências de consumo, interação e serviço, começar por oferecer produtos e serviços conectados à rede para este público será um ótimo diferencial!
Agora queremos saber sua opinião sobre este assunto: já havia ouvido falar no conceito de internet das coisas?
O que você espera dessa tecnologia para os próximos anos?
Deixe sua opinião nos comentários! 😉